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"...me salva da selva, me salva da selva!". Madrugada, Humberto Gessinger continua suplicando através das caixas de som, num volume estratégico enquanto a selva dorme. E eu faço meu papel, pego meu papel e continuo escrevendo algo que, na hipótese mais positiva, passará por dois ou três pares de olhos, mas é inevitável não continuar, vem como a sensação de ser jogado de cima de um avião, só posso parar quando alcançar o solo, independente de qual solo seja. Os momentos são de serenidade, mas a indecisão provoca a selva, atiça os bichos e cerca a pretensão. Guardo meu baú de nostalgias, de rebeliões e ironias, não sei se é bom ou ruim, ou se é apenas natural como a morte, que independente da existência, ou não, da vida, sempre prevalecerá. O horizonte é sempre o mesmo, na vertical o poço não tem fim ou será esse o fundo do poço? De corpo e alma, mas onde acaba o corpo e começa a alma? Ir ou ficar, subir ou descer? No meio de tudo, você...